segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Conto V

Estava sentada num café em Moscovo. Pensando na vida que tem vindo a ter. Pensando no homem que realmente a fizera feliz uma única vez na vida. Já não o via há mais de 1 ano. Pensava nele todos os dias da sua vida, na verdade, apaixonou-se por ele. Ele é o homem da sua vida, mas "fugiu" de Portugal para não ter de cruzar o seu olhar com o dele, coisa que ambos não conseguem evitar. Pois ele também se apaixonou por ela e morre de saudades de a ver. Nenhuma das suas amigas sabe onde ela está, excepto Jasmine, que diz não saber de nada. Estão todos preocupados com o seu desaparecimento repentino. Desapareceu há 6 meses.
Eva encontra-se há 6 meses em Moscovo. Não suportava a ideia de ver Ricardo todos os dias e não lhe poder dizer o quanto o amava, o quanto sentia a falta das suas mãos, do seu corpo, dos seus beijos, da sua voz. Dele por inteiro. A sua falta era algo que a despedaçava. Jasmine, sofria com ambos por estes se amarem de tamanha dimensão e não serem capazes de o admitir em frente de toda a gente.
Todos os dias Ricardo perguntava a Jasmine por Eva. Ela todos os dias lhe dizia o mesmo, que não sabia dela há meses. Até que um dia Jasmine telefonou a Ricardo e lhe dissera o hotel que Eva se encontrava em Moscovo.
Ricardo partiu imediatamente nessa noite para Moscovo e assim que lá chegou nevava como nunca tinha visto. Achava-se um idiota, pois Eva sempre lhe dissera que Moscovo era a sua cidade predilecta. Mas nunca imaginara que Eva fosse para Moscovo.
Chegou ao hotel e pediu para a chamarem. Eva perguntou quem era, mas Ricardo não sabia falar russo, e explicou-se em inglês que não queria que o recepcionista lhe disse quem era, ele assim o fez.
Eva desceu e assim que viu Ricardo, começou a chorar e correu para os seus braços. Estes beijaram-se fogosamente e com a saudade de quase dois anos. Subiram para o quarto e não saíram de lá durante dois dias. Depois regressaram a Portugal, assumiram a sua relação perante toda a gente e acabaram por casar.

Estrelinha*

sábado, 21 de agosto de 2010

Conto IV

Joana, 24 anos, residente na Pampilhosa da Serra e com trabalho em Aveiro, num consultório de Contabilidade, faz a viagem de comboio todos os dias de ida e volta, para não gastar combustível. Viagens estas, que duram há quase 2 anos. Existe apenas uma coisa que a fascina nestas viagens. O revisor, ou se preferirem o "pica", que é um deus escultural e que se diz chamar Miguel.
Miguel tem 26 anos, mede 1,90 cm, moreno, musculado, olhos verdes e mora em Coimbra. Desde o primeiro dia em que viu a Joana que se apaixonou imediatamente, pois esta possui um corpinho de 1,75 cm, loira e de olhos azuis. Uma mulher irresistível e que Miguel é incapaz de conseguir retirar os olhos dela em toda a viagem, se puder, coisa que Joana também não evita, pois a pouco e pouco nas muitas conversas que ambos têm Joana vêm-se vindo a apaixonar cada vez mais por Miguel, embora tamanha é a teimosia dos dois que nenhum quer admitir o sentimento que os une e que os impede de virar os seus olhares noutra direcção, senão neles mesmos.
Miguel é divorciado, Joana é solteira. Acerca de um ano ambos começaram a sair juntos todos os fins-de-semana. Miguel vive na perto do Dolce Vita. Sempre que bebiam um pouco mais Joana ficava em casa de Miguel, e ambos sentiam-se como se fossem amigos coloridos que se entendiam super bem e que se conheciam melhor que ninguém, pois tanto um como outro tinham medo de se meter numa relação mais séria, e que saissem magoados de toda esta história porque nem Miguel, nem Joana querem que nenhum dos dois fique sozinho.
Passado um tempo, decidem que já se conhecem o suficiente e que sabem que esta relação pode vir a dar certo e começam a viver juntos na casa de Miguel. Joana vende a dela na Pampilhosa da Serra.
Namoram durante 2 anos e decidem casar, por duas razões. a primeira é que Joana está grávida. a segunda é que casar ja fazia parte dos planos dos dois. Marcam o casamento para 24 de Março de 2011. Pois foi esse dia o primeiro dia em dois magníficos olhares se cruzaram e nunca mais se largaram. Tinham precisamente 6 meses até Joana dar à luz. O fim de gestação estava previsto para fins de Agosto.
Casaram na Quinta das Lágrimas e foram passar a lua-de-mel às Caraíbas. Lua-de-mel essa que durou 2 meses. No dia 24 de Agosto, cinco meses depois do casamento, nasce Lara, cabelo farto e loiro e muito parecida com o pai.
Joana acabou por abandonar a sua carreira para se dedicar a 100% a Lara enquanto que Miguel continuou a viajar pelo país fora como o lindo e escultural "PICA".


Estrelinha*

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Elfos


São criaturas fantásticas, cheias de beleza e magia, criaturas altivas. Venero tal mitologia. Só a hipótese de NUNCA morrerem, NUNCA envelhecerem, NUNCA adoecerem. Meu Deus, era aquilo que eu mais queria, viver para sempre, para cometer todos os erros que quisesse. As vezes que quisesse, sem que ninguém dissesse: Não faças isto, não faças aquilo, a vida não dura para sempre. Se fossemos elfos ninguém nos diria isso nunca.  Assim, temos que nos reger por aquilo que nós somos. Meros humanos, estúpidos, que ficam velhos, que morrem, que apanham doenças estúpidas, que perdem toda a beleza que algum dia tiveram. Uma coisa é certa, todos nós havemos de morrer um dia. Os elfos não morrem , não adoecem, não perdem a sua beleza e vigoridade, e são poderosos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Conto III

Sílvia, 25 anos, divorciada há duas semanas. Um casamento doloroso de 6 anos. Foi vítima de violência doméstica e foi violada vezes sem conta no último ano pelo seu ex-marido Rui. Encontrava-se a caminho de Sines para passar uma longa temporada, para aliviar todo o sofrimento que havia passado no último ano. Pela tortura que havia passado, até agradece a Deus, não ter tido filhos, pois estes iriam sofrer eternamente, e talvez ganhar raiva para com o pai. Quando Rui a violou pela primeira vez, não percebeu o porquê dele o ter feito. Passado algum tempo, descobriu que Rui tinha uma amante há 3 anos. Começou a ser violentada de todas as maneiras possíveis e impossíveis de imaginar. Deu entrada nos HUC por várias vezes, mas nunca deu queixa na PSP, pois tinha ganho pavor dele. Assim que casaram, compraram casa mesmo no centro de Coimbra. Agora com o divórcio, venderam a casa, e dividiram a meio os ganhos da venda. Sílvia tinha ganho uma boa soma, para além daquilo que já possuía por mérito pessoal. Conhecia Rui desde os seus 14 anos. Namoraram durante 5 anos. Nunca imaginou que iria sofrer tanto com a pessoa que amou desde sempre, o seu primeiro e único amor que teve até à altura. Amava-o loucamente. Neste momento, depois de tudo o que passou, a única coisa que sentia em relação a Rui, era nojo, ódio, raiva. Já não o via há um mês, desde que assinou os papéis do divórcio.Foi acampar no parque de campismo, mesmo no cimo de Sines. Assim que chegou deu entrada no parque de campismo, estacionou o carro, montou a tenda, tomou banho e foi jantar. Após a refeição ficou na esplanada a fumar tranquilamente, até se sentir cansada o suficiente para se recolher, no seu cantinho. Pagou a despesa e dirigiu-se para a tenda. Mas não dormiu. Teve pesadelos com Rui a noite inteira, se dormiu duas horas foi muito. Acordou mais cansada do que já se sentia. Tomou o pequeno almoço, vestiu o biquini, e foi até à praia. Colocou protector solar e deitou-se a bronzear. No meio da manhã, decidiu ir dar um mergulho. Em Sines a água é muito fria. Saiu da água e foi dar um passeio à beira-mar. Por volta da hora de almoço, voltou para o parque, almoçou e da maneira como se sentia cansada, decidiu ir dormir um pouco. Dormiu a tarde inteirinha Até à noite. Levantou-se foi tomar banho e depois foi jantar, depois de comer decidiu descer até à cidade e ir a um bar. Assim que entrou reparou num homem, mais ou menos com 190 cm, moreno cabelo preto e olhos cor de avelã. Era o segurança do bar. Passou a maior parte da noite no bar, e nunca tirou os olhos dele e vice versa. Antes de sair, foi à casa de banho. Quando voltou, ele já lá não estava. Ficou triste, pois gostaria de o voltar a ver. Assim que saiu, ele estava encostado a um Honda Civic Type R Branco igual ao seu, devia ser dele. O segurança dirigiu-se a Sílvia e disse-lhe:


- Boa noite, quer dizer não tarda é Bom Dia - disse, mostrando o seu sorriso, capaz de deixar qualquer mulher de rastos, de tão belo, encantador e charmoso, tal e qual como ele.

- Sim tens toda a razão.

- Não pude deixar de reparar que ambos não desviámos os olhares um do outro durante toda a noite..

- Com tanta beleza junta é impossível não deixar de reparar. Sou a Sílvia e tu geitoso?

- Muitíssimo prazer. O meu nome é Maurício.

- Maurício, que tal um passeio à beira-mar?

- Parece-me muito bem.


Despiram-se e ficar em fatos de banho. Guardaram as roupas e o calçado no carro de Muarício. Durante o passeio, deram-se a conhecer intimamente, Sílvia contou-lhe toda a sua vida e como tinha sofrido com Rui. Maurício ficou imensamente nervoso, pois não suporta a violência, quer da parte do Homem, quer da parte da Mulher. Mesmo que ele com a profissão que exerce, por vezes, tenha de recorrer a ela.


- Passas-te muito nas mãos desse canalha.

- E continuo a passar. Esta noite não consegui dormir com tantos pesadelos com o Rui.

- Sempre que estiveres comigo, não quero que profiras o nome desse sujeito nojento. Ok, Sílvia?

- Ok.

- Querida, adoro a tua companhia e a tua pessoa, mas necessito de dormir. Vamos voltar, e vou mesmo ficar mesmo no carro, com o sono com que estou não estou em condições de conduzir até Cascais.

- A minha tenda tem dois quartos, se quiseres podes dormir num deles.

- Se não te importares, agradeço.

- Claro que não, bora.


Assim que chegaram à tenda ela colocou as suas coisas na mala do carro, e foram-se deitar. Perto do 12h, Sílvia acordou foi à casa de banho. Quando voltou não resistiu a ir espreitar Maurício a dormir. Parecia um verdadeiro Deus Grego. Deitou-se a seu lado, ele abriu os olhos e perguntou-lhe:


- Tens a certeza, Sílvia?

- Sim - disse, beijando-o logo de seguida.


Fizeram amor durante várias horas. Acabaram por se levantar perto da hora de jantar, foram tomar banho e foram jantar a Cascais. Maurício, passou por casa e foi mudar de roupa. Depois de jantar passaram a noite em casa de Maurício. Passado um mês Maurício e Sílvia começaram a namorar. Depois acabaram por comprar uma vivenda em Sines. Compraram também um estabelecimento. Este passou a ser um Karaoke. Ao qual colocaram o nome de Honda Casi Karaoke. Honda, porque ambos têm um Honda Civic Type R Branco; Casi, porque a história de ambos passou-se em Cascais e Sines, logo tem as suas primeiras sílabas. Mauricio ficou como segurança. Mais tarde Sílvia engravidou de um menino chamado Gonçalo. O Karaoke acabou por ficar para Gonçalo.


Estrelinha*

Conto II

Ali estava ela, Mariana de 23 anos, no Penedo da Saudade. Desde pequenina que tinha a paixão pelo desenho. Estava ali sentada há 2 horas a desenhar a paisagem com que se deparava, o Estádio da Cidade de Coimbra, quando de repente, um homem, mais ou menos da sua altura se sentou à sua beira no banco a admirar a sua belíssima obra de arte. Meteu conversa com ela perguntando-lhe:
- Peço desculpa por incomodar o tue trabalho, mas não pude evitar de admirar o teu belissímo desenho.
- Ah, não tem problema, já estou mesmo a acabar.

- Ok. então acaba, queria fazer-te umas perguntas.

- Por mim tudo bem, dá-me 5 minutos.


Quando Mariana acabou disse-lhe:

- Ok. Pergunta o que quiseres. Estou pronta.

- Para já o meu nome é Márcio e tu artista?

- Mariana.

- Tens mais desenhos que eu possa ver, Mariana?

- Sim, estão aqui estás plenamente à vontade.

- Obrigada-disse-lhe, pegando no seu bloco de papel cavalinho.

- Meu Deus, são maravilhosos. Perante a minha visível admiração, tenho uma proposta para te fazer.

- Força!

- É o seguinte, eu tenho uma galeria de arte perto do Portugal dos Pequenitos. Conheces?

- Então é daí que eu te conheço. Eu gosto imenso de frequentar a tua galeria.

- Realmente agora que falas, bem que a tua cara não me era estranha.

- Quero propor-te fazeres lá uma exposição dos teus desenhos. Pago-te 5000€. Aceitas?

- 5000€. Que fixe. Era mesmo disso que eu estava a precisar. Quero fazer uma viagem à Holanda, para poder enriquecer a minha visão artistica.

- Óptimo. Assim ganhamos os dois.

- Quando é que queres fazer a exposição?

- Para o mês que vem.

- Ok. Olha logo à noite passo por lá.

- Tudo bem até logo.

- Tchau Márcio.


Márcio era Cabo-Verdiano, alto e de olhos verdes e tinha 27 anos. Mariana era alta, ruiva e tinha os olhos negros como carvão. Eram 22h quando Mariana entrou na Galeria D'Arte.


- Mariana, boa noite, pensei que já não viesses.

- Que ideia! Prometido é devido.

- Então vais tomar alguma coisa, beleza?

- Sim, quero uma Frize de Groselha, se faz favor.


Mariana passou a ir à Galeria todos os dias. Chegou a ficar à conversa com Márcio quase até de manhã. Tinham tanta coisa em comum. Odia da exposição, foi esplandoroso. Ganhou imensos contactos, todos adoraram o seu belíssimo trabalho. No dia seguinte Mariana estava na Galeria como combinado às 9h00 para receber a sua quantia choruda.

- Bom dia, Márcio.

- Bom dia, Mary.

- Bem, adorei a noite de ontem, foi fantástica. Mas tenho uma coisa para te confessar.

- Que coincidência, eu também. Mas diz tu primeiro.

- Tudo bem-ao dizer isto, Mariana beijou Márcio, apaixonadamente. Ao qual ele correspondeu.

- Eu amo-te querida.

- Eu também. Muito.

- Bem, em primeiro eu vendi a galeria. Segundo, podíamos viajar juntos, assim o queiras.

- Que maravilha, vou ter as duascoisas que eu mais queria. Uma viagem à Holanda e principalmente não vou sozinha, vou levar-te comigo.

 
Passados dois meses partiram para Amsterdão. Estiveram por lá durante 6 meses. Depois voltaram para a terra natal de Márcio, Cabo Verde. Acabaram por lá ficar. Casaram passados 2 anos. Mariana engravidou de uma menina. Alice, nasceu mulatinha, muito, muito linda e parecidissima com a Mariana, sua mãe. Alice ficou em Cabo Verde até aos 18 anos. Aos 18 anos voltou para Coimbra, para entrar na Universidade de Coimbra e licenciar-se em História das Artes tal e qual como mãe. Alice tinha um jeito interior para o desenho. Chegada a Coimbra, Mariana e Márcio compraram-lhe um apartamento mesmo pertinho da Galeria. Alice passou a frequentá-la sempre que podia. Por ironia do destino, acabou por se apaixonar pelo dono da Galeria, Ricardo, tal e qual a sua mãe, quando se apaixonar há 22 anos por Márcio, na altura, actual dono da Galeria D'Arte.


Estrelinha*

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Conto I

Dia 5 de Junho de 2010, a Mariana estava na praia, com as suas 4 amigas: Ana, Daniela, Bruna e Francisca. Praia de Mira. Muito bonita, e conhecedora destas cinco jovens há bastante tempo. Mariana e Ana tinham 19 anos, as restantes tinham 18.


Mariana possuia uma estrutura média, era loira de olhos castanhos e, tinha um corpo escultural.

Um dia, Mariana reparou num homem, moreno, alto, musculado e muito atraente. Este homem olhou-as durante vários dias sempre a partir das 17h, até estas se irem embora.

Passada uma semana, Mariana logo pela manhã, comunicou às suas amigas que iria falar com aquele belo humano, caso ele aparecesse de novo por ali.

Como era de contar, o humano apareceu, às 17h.

Mariana assim que ele chegou e se sentou habitualmente nas rochas, levantou-se e foi ter com ele. À medida que se ia aproximando, o seu coração batia cada vez mais descompassadamente.

-Olá-disse, Mariana, um tanto ou pouco nervosa.

-Olá.

-Peço desculpa vir incomodá-lo, mas tenho reparado que olha na minha direcção e na das minhas amigas, pelo menos há uma semana.

-Em primeiro, trata-me por tu. Segundo, olho apenas para ti Sereia. Terceiro, não tens de pedir desculpa, pois já estava ansioso por falar contigo. Quarto, o meu nome é Francisco.

-Melhor ainda, assim poupei uma possível vergonha, caso não estivesses a olhar para mim, mas sim para alguma das minhas amigas. O meu nome é Mariana.

-Então, que idade tens?

-19 e tu Francisco?

-25 és de onde?

-Coimbra e tu?

-Também.

Francisco tinha os olhos esverdeados e era mesmo muito atraente. Mariana e Francisco foram-se conhecendo até Julho. À medida que se foram conhecendo, foram-se apaixonando suavemente. Uma paixão, um amor que prometia futuro longo. Visto que, não tinham vergonha do seu amor, Francisco e Mariana assumiram a sua relação perante os pais desta. Francisco era órfão de ambos desde os 17 anos. Os seus pais tinham morrido num trágico acidente de viação. Então, Francisco possuia uma fortuna imensa.

Uma vez, que Francisco era mais velho que Mariana, os seus pais não aceitaram a relação e proibiram-na de estarem juntos.

Mas o seu amor era forte demais, para não sobreviver aos caprichos dos seus pais. Eles quereriam que Mariana casasse com o filho de uns amigos deles. Nem Mariana nem esse rapaz gostavam um do outro.

Os dois apaixonados decidiram fugir, para poder viver intensamente e a tempo inteiro este amor tão forte. Então, combinaram encontrar-se no seu sitio habitual às 23H30 do dia 14 de Agosto.

Chegado o dia, Mariana dissera aos pais que ia sair com as amigas e que voltaria tarde.Despediu-se das suas amigas de sempre, entrou no carro de Francisco e partiram para França.

Demoraram uma semana a chegar a Paris.

Quando lá chegaram, Mariana atendeu uma das milhentas chamadas da sua mãe.

Eduarda, ficou muito magoada quando a filha lhe disse que fugira com Francisco. E que estava em Paris, o pai queria ir atrás deles, mas a Mariana disse-lhes que se o fizessem perdiam toda a hipótese de algum dia voltar a ver. Os pais como queriam voltar a vê-la, prometeram-lhe que não iriam atrás da filha.

Após desligar a chamada, Francisco pediu-a em casamento. Casaram no dia 14 de Maio de 2011, em Paris na Torre Eiffel. 10 meses depois nasceram Rodrigo Miguel e Ana Luísa.

Quando os gémeos fizeram 4 meses voltaram para Coimbra e baptizaram-nos na Igreja Rainha Santa Isabel, em Santa Clara.

Eduarda e Pedro não tiveram outra opção senão aceitar este relacionamento, ainda para mais com dois belissimos netos.



Estrelinha*